Secretário municipal elogia Hitler e se arrepende de fala desastrosa.

No início desse ano, em reunião com servidores da Guarda Municipal, o secretário de Segurança de Campo Grande, Anderson Gonzaga Silva Assis, teceu elogios à Adolf Hitler, líder nazista que se tornou o maio símbolo na história mundial por atos cruéis praticados contra povos minoritários – genocídio de judeus; perseguição e assassinatos de negros homossexuais, políticos de esquerda, etc.

Na ocasião, agentes do Ronda Ostensiva Municipal protestavam contra a prefeitura por reajuste salarial e pagamento de adicional de insalubridade. Uma gravação revelou que, ao se reunir com os servidores para tentar apaziguar a situação, em certo ponto, Assis deu como exemplo positivo de liderança política o tirano ditador da Alemanha nazista, Adolf Hitler: “Eu até admiro Hitler, porque ele era um cara inteligente… Foi ditador, sim… eu queria ser um terço daquilo. Principalmente com esse grupamento aqui”.

A fala do secretário não passou despercebida à época. Afinal, no Brasil, apologia, ou qualquer referência elogiosa ao nazismo, é crime. Nossa legislação proíbe a promoção de ideologias que incentivem o ódio, violência ou discriminação, especialmente sobre o regime de Hitler.

Ao portal Campo Grande News, o secretário expressou arrependimento. Em nota, admitiu o erro e pediu desculpas pelo “comentário infeliz” que fez na ocasião.

Hitler perdeu a 2a Guerra, em 1945, e covardemente se matou antes de ser capturado pelo exército dos aliados (Inglaterra, Estados Unidos, França, Rússia, e outros países). “Infeliz” é pouco para descrever uma fala tão desastrosa que denota extrema ignorância da história da humanidade e suas guerras mundiais e mais, expressa o que de pior pode haver em termos de orientação ideológica ou estratégica em qualquer corporação de segurança.

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