Servidores da Prefeitura da Capital lançam nesta quinta (7) Manifesto de repúdio à prefeita Adriane Lopes

Os servidores municipais de Campo Grande, através d0 sindicato de sua categoria e o apoio de diversos outros sindicatos de trabalhadores, vão lançar nesta quinta-feira (7), um Manifesto Público de repúdio e desagravo à prefeita da Capital, Adriane Lopes. Segundo o texto do documento, a atual Gestão Municipal, “resolveu atentar contra os servidores públicos municipais de forma venal”. Eles comparam o ano de 2023 do Executivo Municipal de Campo Grande como “o pior ano desde a época de Gilmar Olarte”.

No documento, a ser assinado e divulgado nesta quinta feira, acusam a prefeita de não ter reposto a inflação nos salários, “também não pagou direitos que estão na Lei, como quinquênios e classes para a esmagadora maioria dos servidores efetivos, que aliás, estão na casa dos 16 mil servidores efetivos, enquanto os contratados temporariamente, da casa dos 7 mil foram para mais de 10 mil contratados, sem contar os servidores comissionados que são quase 1 mil e 500 servidores”.

Afirmam ainda no Manifesto que a “administração pública do município compromete o gasto público com empreguismo, sem contar a chamada “folha secreta” onde secretários municipais e assessores chegam a ganhar até 100 mil reais por mês com
planos de trabalho e jetons. Tudo isto, constatado pelo TCE”, segundo afirmam no documento.  Citam que os servidores efetivos amargam
decisões judiciais que não foram cumpridas pela prefeita, “a exemplo da insalubridade da Enfermagem e a
Periculosidade da Guarda Municipal”.

Garantem ainda que “os agentes de combate a endemias e agentes de saúde
tiveram que engolir um parcelamento que reduziu para 1% do salário-mínimo o ganho com
insalubridade que deveria ser de, no mínimo, 30% sobre o seu vencimento. Médicos e Dentistas
não tiveram os enquadramentos do Plano de Carreira, o que também pode ser dito quanto a
Enfermagem, Administrativos da Saúde, Profissionais de Gestão Estratégica, Técnicos de
Laboratórios, Auxiliares de Saúde Bucal, Motoristas, Técnicos em Radiologia entre várias outras
carreiras. O auxílio alimentação foi revisado para pouquíssimas categorias”.

Classificam o momento como “o pior cenário de todos os tempos, e em razão disto, e estando em alerta máximo com a Prefeita, que paga 70 mil aos altos funcionários, é que conclamamos a população campo-grandense e principalmente os
vereadores. Não aceitaremos a redução de nenhum dos direitos, do contrário, exigimos o
cumprimento da Lei e das decisões judiciais. Pela moralidade do serviço, por uma gestão austera
com os gastos, pelo fim da contratação de apaniguados com cartão de político e pagamentos
acima do teto salarial ao alto escalão. Queremos justiça, já!, concluem.

Esse Manifesto será assinado, publicamente, durante entrevista coletiva de imprensa a ser realizada nesta quinta feira, dia sete, as 10h00 na sede do SINDJUS/MS, na Rua 24 de Outubro, 514, em Campo Grande. Assinam o documento os seguintes sindicatos e
associações: SINTE/PMCG, SINDGM/CG, SINTASB/MS, ASMNS e ADMSAÚDE NA LUTA

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Respostas de 6

  1. Pouca vergonha dessa Prefeita, que usa a máquina pública para o seu Bel prazer, utilizando recursos públicos para pagar cabos eleitorais “infiltrados”como servidores municipais, e dessa forma envergonhado os verdadeiros funcionários públicos que são taxados de ‘não prestarem um bom serviço a nossa população! porque esse cargos contratados da Prefeita que são pessoas desqualificadas para assumirem cargos de gestores e de atendimento ao público!

  2. Com tantas infrações cometidas, o Decreto-Lei 201 de 27/02/1967, garante CASSAÇÃO do mandato da Prefeita???? O Que a Câmara dos Vereadores estão esperando??????

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