Prefeita recebe críticas duras do vereador Marquinhos e das Mães Atípicas na Câmara Municipal

A abertura da 12ª Legislatura (2025-2028) da Câmara Municipal de Campo Grande na última segunda feira (17) acabou se tornando palco para protestos vigorosos, indignação e manifestações contrárias à prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, presente ao ato.

Por um lado, as mães atípicas, presentes em bom número, portavam cartazes com frases de protesto contra a prefeita mas acabaram sendo barradas e ouviram a determinação de que entrariam, mas sem os cartazes. A revolta se instalou. Por outro, o ex-prefeito e hoje vereador Marquinhos Trad, que se manifestou quanto a postura da prefeita frente ao bárbaro assassinato da jornalista Vanessa Ricarte.

Marquinhos critica atitude de Adriane

A manifestação foi forte, com dura crítica à prefeita de Campo Grande, por parte do ex-prefeito e hoje vereador Marquinhos Trad. Ocorre que, em sua fala ao público presente à Câmara de Vereadores, Adriane Lopes, entre outros assuntos, tentou se isentar de qualquer responsabilidade e culpando o Governo federal por todo o contexto que resultou no bárbaro assassinato da jornalista Vanessa Ricarte. Ao usar a palavra “fatalidade” para justificar o crime violento que vitimou a jornalista, esse fato gerou manifestações e protestos.

O ex-prefeito e hoje vereador Marquinhos Trad, além de se manifestar no plenário, foi às redes sociais e foi duro nas críticas à prefeita. Afirmou ele: “fatalidade prefeita? A senhora afirma que não viu falhas no atendimento nem na Delegacia da Mulher, nem na Casa da Mulher Brasileira no feminicídio da jornalista Vanessa. Para a senhora prefeita, foi uma fatalidade. Isso é o próprio reconhecimento de que as mulheres nunca devem ser autônomas e independentes. Fatalidade prefeita? Fatalidade em três facadas? Fatalidade em 11 registros contra o assassino?  Fatalidade nessa tragédia anunciada? E que só ocorreu porque o Poder Público municipal e estadual se omitiram criminosamente” concluiu o vereador.

Mães atípicas barradas, protestam

Os protestos das Mães atípicas se estabeleceu quando a Mesa Diretora do Legislativo Municipal determinou que elas não poderiam entrar no recinto da Câmara com as placas onde apresentavam seus protestos e reivindicações. O foco era a demora da Prefeitura em solucionar as várias pendências quanto a alimentação, falta de fraldas, suplementos e medicamentos para seus filhos. A situação se agravou com gritaria e reclamações se espalhando pelo recinto face a proibição da entrada dos cartazes.

Até o vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha, presente para representar o governador Riedel, tentou acalmar os ânimos para que o ato pudesse seguir com mais segurança e tranquilidade.

(Da Redação)

 

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