PF desmonta rede de fake news contra Beto Pereira – Operação atinge agência de modelos, ator e influenciador digital

Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta quinta-feira (3), em Campo Grande, como parte de investigações sobre produção de fake news na campanha municipal, contra o candidato a prefeito do PSDB, Beto Pereira. A operação foi deflagrada a partir de determinação liminar do Tribunal Regional Eleitoral e teve como alvos uma agência de recrutamento de atores, um ator e um influenciador digital atuante no Instagram. A determinação judicial tem por objeto identificar os financiadores e quem é a (o) beneficiária (o) de um esquema que forja filmes enganosos que atacam Beto Pereira diretamente.

O caso teve início com a denúncia de que uma agência de atores que, supostamente, foi contratada para selecionar um ator que se assemelha a Beto Pereira a fim de protagonizar vídeo criminoso onde imita o candidato, profere ataques e declarações difamatórias. O material foi amplamente distribuído em grupos de WhatsApp, alcançando um grande número de eleitores na véspera da eleição com o intuito claro de prejudicar Beto Pereira que, desse a pré-campanha, foi o candidato que constantemente subiu nas pesquisas eleitorais de forma muito expressiva. Beto tem feito sua campanha de forma limpa, sem ofender ou denegrir a imagem de seus adversários. O marketing do candidato da chapa “Juntos pela Mudança” tem se pautado em publicações e programas de radio e tv propositivos e críticos tão somente à atual gestão da prefeitura. Denunciou sim, obras paradas, inércia e falta de medicamentos nos postos de saúde da Capital, o descumprimento da legislação para atender interesses dos servidores públicos municipais, mas tudo dentro da legalidade do jogo político. Beto nunca divulgou notícias falsas ou fatos mentirosos para agredir quaisquer candidatos ao pleito.

Durante as diligências, a PF busca identificar a rede de colaboradores que atuava na produção e veiculação de informações falsas, utilizando táticas de desinformação para influenciar o resultado das eleições. A operação resultou na apreensão de computadores, celulares e documentos que poderão fornecer evidências sobre a autoria e sobre quem mandou produzir as fake news. O TRE reforçou a necessidade de vigilância e ação rápida diante de tentativas de manipulação da opinião pública.

Além dos mandados, há um inquérito que visa a apuração de outros envolvidos no esquema, como os responsáveis e patrocinadores desses crimes. Os envolvidos poderão enfrentar multas e sanções penais mais extremas, a depender da gravidade dos crimes identificados.

O papel da população nessa avalanche de mentiras é o de denunciar as contas em redes sociais que insistam em produzir fake news e outras produções fraudulentas que venham a contaminar o ambiente eleitoral.

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