Água de qualidade é essencial para a sociedade e a economia e deve ser garantida, aponta seminário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) promoveu V Seminário Estadual da Água. No evento, foi lançado um livro que traz uma coletânea de estudos científicos “Gestão de Águas Subterrâneas: Princípios, Diretrizes e Aplicações – Um olhar sobre Mato Grosso do Sul”, de Giancarlo Lastoria, José Carlos de Oliveira, Juliana Casadei, Maria Teresa Casadei, Sandra Garcia Gabas e Tamiris Azoia de Souza. “O livro traz a necessidade de ter uma rede de monitoramento das reservas subterrâneas. Sedes municipais e distritos são abastecidos por água subterrânea, totalmente ou complementarmente. O mau uso pode vir a causar problema, tanto no que diz respeito à quantidade quanto à qualidade. E uma das formas principais, de controle até a prevenção, é o monitoramento. E, em nosso Estado, há uma necessidade de melhorar o que hoje está sendo feito”, destacou Giancarlo Lastoria. A geóloga Sandra Gabas acrescentou que a gestão sustentável das águas subterrâneas é essencial para enfrentar os desafios que são colocados e garantir a disponibilidade e a qualidade em longo prazo desses recursos, que inclui práticas de conservação, monitoramento adequado, regulação eficaz e uso responsável.

Os parlamentares foram unânimes em afirmar que o Seminário é estratégico para o Estado, já que o desenvolvimento agrícola, de produção e humano passa pela disponibilidade de água de qualidade e quantidade adequadas. Mato grosso do Sul é abundante em água doce de superfície e em fontes subterrâneas, e esse recurso natural que precisa ser protegido controlado.

O secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Elias Verruck, apresentou o projeto Carbono Neutro. “Em 2017, Mato Grosso do Sul tomou a decisão de chegar ao final de 2030 como território reconhecido internacionalmente como Carbono Neutro. Nós temos as atividades que são geradores de carbono e outras que permitem a captura, então buscamos esse equilíbrio. Fizemos um inventário nas atividades econômicas do Estado em termos de emissões. Existem questões que interferem, como o aquecimento global e o impacto da migração populacional. Por isso, é importante o Brasil mostrar ao mundo que somos parte significativa da solução. O país usa somente 9% da sua área para produção, portanto, temos condições de aumentar a produção sem necessariamente aumentar o desmatamento”, afirmou.

Fonte: ALMS
Foto: Wagner Guimarães

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