A ONG de Proteção Animal Sueli Craveiro – Cão Feliz agora é considerada de utilidade pública. Pelo projeto do deputado estadual João César Mattogrosso (PSDB), agora Lei 6.099/2023, foi publicada em edição extra do Diário Oficial.
A Associação atua desde junho de 2023 em Campo Grande. O principal propósito da entidade é a defesa de animais em situação de vulnerabilidade, amparando e oferecendo tratamentos veterinários para animais resgatados e que também são encaminhados à instituição através da Decat – Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Atendimento ao Turista.
Para a diretora da associação, Kelly Macedo, o reconhecimento da utilidade pública é fundamental para fortalecer o trabalho realizado. “Nós cuidamos dos animais há 10 anos, é bem trabalhoso. Hoje temos 9 cães paraplégicos, que usam 40 fraldas diárias.
É um trabalho muito grande, porque exige cuidados especiais e muita atenção”, destaca ao relatar a ampla demanda.
Atualmente, a ONG Cão Feliz abriga 58 cães que foram encaminhados pela Decat. Além disso, é frequente a procura por auxílio, que requer recursos para arcar com os custos dos tratamentos clínicos e os cuidados e manutenção necessários dentro da associação.
Para o deputado, a utilidade pública é um caminho importante para que as instituições consigam aumentar a atuação. “Enquanto parlamentares nós também estamos conectados com esse papel social. É uma grande satisfação ver o trabalho da ONG Cão Feliz, que é realizado com muita seriedade, ser reconhecido para que eles consigam conquistar mais recursos para ampliar a atuação e fortalecer as ações que já são realizadas. Nosso mandato com toda certeza está à disposição”.
O trabalho da associação também envolve a comunidade por intermédio de campanhas educativas, frisando o respeito e o amor aos animais. Outros objetivos é a realização de campanha de esterilização e de guarda responsável dos animais domésticos em parceria com o poder público; ser um centro de reabilitação animal, prestando socorro médico-veterinário emergencial a animais de rua ou vítimas de maus tratos, promovendo a sua posterior adoção; participar de movimentos ecológicos e de defesa animal, inclusive em benefício de animais vítimas de calamidade pública ou climática; promover, junto ao poder público, o cumprimento das leis que regulamentam o direito dos animais e difundir atividades educativas, culturais e científicas, realizando pesquisas, conferências, seminários, cursos, treinamentos, assessoria técnica, entre outros.