Cinco desembargadores do TJMS afastados por suspeita de venda de sentenças e corrupção

Cinco desembargadores, inclusive o desembargador que preside o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, foram afastados de suas funções por suspeita de venda de sentenças, corrupção e outras irregularidades. São eles: Sérgio Fernandes Martins, que preside o TJMS, Vladimir Abreu da Silva, Alexandre Aguiar Bastos, Sideni Soncini Pimentel (eleito para presidir o tribunal em 2025) e Marcos José de Brito Rodrigues.

Conforme as investigações da Polícia Federal, todos são suspeitos dos crimes de lavagem de dinheiro, extorsão, falsificação e organização criminosa. O afastamento de cada um deles de suas funções foi determinado pelo Superior Tribunal de Justiça – STJ. A instituição também autorizou a Polícia Federal a cumprir 44 mandados de busca e apreensão contra os desembargadores, advogados, servidores públicos e também empresários que estão sob suspeita de terem se beneficiado pelo esquema de corrução no Tribunal de Justiça de MS. Os mandados estão sendo cumpridos em Campo Grande (MS), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá (MT). A Receita Federal também participa da operação de cumprimento dos mandados.

Os cinco magistrados terão que utilizar tornozeleira eletrônica e, por determinação do STJ, todos estão proibidos de adentrar prédios de órgãos públicos e de se comunicarem entre si.

Outros afastados

De acordo com as informações divulgadas na manhã desta quinta-feira (24), outra autoridade atingida pelas investigações e por isso, também afastada de suas funções, é o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado – TCE, Osmar Domingues Jeronymo, bem como seu sobrinho, Danilo Moya Jeronymo, que é servidor público no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

(da Redação)
(foto tjms)

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