Trump derrota Kamala e volta à Casa Branca. Como fica o Brasil com esse novo cenário americano?

Com 294 votos, 24 a mais do suficiente para vencer, o empresário milionário Donald Trump estará de volta ao salão oval da Casa Branca (WDC), de onde presidirá a maior potência mundial, os Estado Unidos da América. A democrata Kamala Harris obteve 223 votos.

Em campanha, Trump prometeu que, se fosse eleito, realizaria uma deportação em massa de imigrantes sem documentos, tarifaço de importados e aumento de subsídios. Segundo analistas internacionais, essa medidas devem elevar a dívida pública americana, aumentar a inflação e reduzir a corrente de comércio global. Essa combinação também terá efeitos negativos no curto prazo para a economia do Brasil, que deve se preparar para enfrentar um ciclo de dólar mais alto e possível redução das exportações para seu segundo maior parceiro comercial. Entre outras propostas que suscitam preocupação, está o aumento generalizado das tarifas de importação praticadas pelos EUA, de 10% a 20% para todos os seus parceiros comerciais, de 60% para produtos da China, tratada como inimiga na retórica trumpista, e sobretaxas de mais de 100% em circunstâncias específicas.

O protecionismo tarifário, como é chamado no jargão econômico, “ou vira inflação ou vira redução de demanda”, pontua o professor aposentado da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e economista-chefe do Banco Fator José Francisco de Lima Gonçalves.

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