O transporte público em Campo Grande pode parar na próxima segunda-feira. Pela terceira vez na administração da prefeita Adriane Lopes, os motoristas e cobradores realizarão asssembléia segunda para decidir se vão parar por 24 horas. Eles reivindicam, faz muito tempo, um reajuste salarial de 8% que já foi acatado pelo consórcio responsável pelo transporte público. Acontece que a direção do consórcio alega que só pode reajustar os salários em 8% se a Prefeitura da Capital autorizar um reajuste nas tarifas. Frente a esse impasse, o tempo passou e os trabalhadores continuam sem o aumento.
Assim, a prefeita Adriane Lopes, que foi reeleita, pode enfrentar mais uma greve que paralisará a cidade, causando muitos incômodos. Ela, que já enfrentou greve no setor em junho de 2022 e janeiro de 2023.
Além do reajuste salarial, os trabalhadores, por meio do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo reivindicaram a elevação do percentual de participação nos lucros de 9% para 11% e também um botijão de gás por mês – atualmente, é um a cada dois meses.
Segundo a diretoria do Consórcio, já aconteceram quatro reuniões entre as partes, sem êxito nas negociações. E insiste que não tem condições de atender os pedidos dos trabalhadores sem novo reajuste na tarifa. Pela empresa, o valor da tarifa pode ir para R$ 7,79.
(Da Redação)
Foto arquivo/Prefeitura