Ontem, quinta-feira (24), durante a programação da 4ª Mostra de Turismo de Campo Grande, na reunião do Conselho Municipal de Turismo, o tema Destino Turístico Inteligente esteve em pauta. A Capital de Mato Grosso do Sul, juntamente com 10 outras cidades brasileiras, é classificada como Destino Turístico Inteligente em Transformação. Ou seja, há todo um caminho a ser percorrido até que Campo Grande seja, efetivamente, um Destino Turístico Inteligente.
Bárbara Blaudt Rangel, coordenadora de Inovação e Apoio a Transformação de Destinos Turísticos do Ministério do Turismo, esteve presente. Depois de uma palestra importante no período da manhã na 4ª Mostra de Turismo, durante a reunião do Conselho Municipal de Turismo, Bárbara prestou vários esclarecimentos sobre essa importante fase vivida pelo segmento turístico campo-grandense, de transformação de destino convencional para o destino inteligente.
Um caminho a percorrer
“Minha palestra abordou a inovação no turismo e a transformação que Campo Grande vive, de destino convencional para destino inteligente. Assim, abordei a metodologia que o Brasil adaptou da Espanha, criadora do conceito da metodologia original e no que é necessário fazer para que o destino se transfore num destino inteligente”, esclareceu Bárbara Rangel ao Expressnews.
Ela explicou sobre os nove eixos da metodologia brasileira, que traz cinco da metodologia original (governança, acessibilidade, inovação, sustentabilidade e tecnologia) “e nós acrescentamos especificidades do Brasil como: mobilidade e transporte – afinal somos um País continental – promoção e marketing – temos que trabalhar melhor nossa imagem no exterior pois nós sabemos que somos um País lindo mas lá fora eles precisam saber mais sobre isso – a questão da segurança, e a criatividade que está latente, está no sangue de cada brasileiro”, esclareceu a representante do Ministério do Turismo.
Mais especificamente sobre inovação, Bárbara Rangel lembrou como a inovação no turismo pode melhorar cada destino. “Aqui em Campo Grande, os processos exigem que sejam cumpridos os requisitos da metodologia. Isso, é um tema longo que, a partir desses debates que estamos realizando aqui, passam depois a serem tratados entre o trade, seus agentes, e a secretaria municipal de turismo e órgãos do segmento. Mas Campo Grande já está no caminho, por isso é um Destino Turístico Inteligente em Transformação”, complementou.
O superintendente de Turismo da Sectur, Wantuyr Tartari, também comentou o momento vivido, e as providências a serem tomadas daqui para frente. “Campo Grande é uma cidade que tem evoluído muito com o turismo, e fazer parte do programa de Destinos Turísticos Inteligentes será como passar para uma nova fase, visando o desenvolvimento tecnológico e tornando o destino mais competitivo, atraente e inovador, tanto para os visitantes como para os habitantes, sem tirar o foco e a importância da sustentabilidade e da acessibilidade. E incluindo nesse processo, a melhoria da infraestrutura, mobilidade e conectividade, bem como dos atrativos e serviços turísticos, de modo a oferecer uma experiência mais inteligente, criativa e interativa com os turistas” complementou.