Polo de pesca esportiva no Pantanal, Ladário abre temporada em fevereiro

Com barcos-hotéis, pesqueiros na beira do Rio Paraguai e próximos à cidade e uma rede hoteleira com capacidade para atender até 252 leitos, Ladário também se posiciona no mercado do turismo como polo de pesca esportiva no Pantanal. Distante apenas 6 km de Corumbá, é uma das cidades mais antigas do Estado, fundada em 1778, margeando o principal rio do bioma e conta com três portos turísticos privados.

 

Com a abertura da temporada de pesca esportiva em 1º de fevereiro, na modalidade de pesque e solte, na calha do Rio Paraguai, Ladário é mais um destino para a prática desse esporte que atrai cada vez mais adeptos. O município está situado geograficamente em uma posição sui generis, chamada enclave: limita-se com Corumbá, do qual já foi bairro um dia, por todos os ângulos. É sede de um distrito da Marinha desde 1873.

Cidade pacata

O atual prefeito Munir Ramunieh quer potencializar o turismo de pesca, histórico, de observação de aves e religioso. No setor pesqueiro, a estrutura disponibilizada ao turista é composta por cinco barcos-hotéis (Paola 1 e 2, Celebridade, Magnata e Liberdade) e 120 leitos. “Três barcos já estão praticamente com comercializada fechada para a temporada”, informou Pedro Damião Antunes de Jesus, presidente da Fundação Municipal de Turismo.

A poucos quilômetros do centro da cidade, que tem 23 mil habitantes, os quatro pesqueiros margeando um “braço” do Rio Paraguai disponibilizam 158 leitos. Na área urbana, operam um hotel e uma pousada, totalizando 94 leitos. Para quem vai ao Pantanal pescar e não gosta de muito agito, preferindo lugares calmos e isolados, Ladário é uma ótima pedida para descansar após um dia no rio atrás dos grandes troféus do Rio Paraguai.

Aves na Baía Negra

Ladário vai fomentar o turismo em todas as suas vertentes, começando pela pesca, que já tem uma base mais estruturada. Nos próximos meses, a Fundação de Turismo planeja incentivar o observatório de aves na Apa Baía Negra, que já atrai turistas estrangeiros pela variedade de espécies. Também pretende promover o turismo ecológico, de esporte radical e o religioso. A qualificação de agentes, guias e monitores é o primeiro passo.

(Silvio de Andrade)

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