Os deputados federais e senadores ligados ao ex-presidente Bolsonaro, como o deputado federal sul-mato-grossense Marcos Pollon (PL), tem utilizado recursos da Câmara dos Deputados para suas desesperadas investidas contra o ministro do STF, Alexandre de Morais, buscando minimizar os danos que as ações do Supremo tem causado a setores oposicionistas, especialmente os processos referentes ao 8 de janeiro. Até viagens ao exterior, aos Estados Unidos e mais recentemente a Bruxelas, tem sido custeadas com recursos do parlamento brasileiro.
Uma dessas últimas despesas somou R$ 72,8 mil para que parlamentares oposicionistas viajassem à Bruxelas para acompanhar eventos no Parlamento Europeu. Lá, com o apoio de políticos europeus de direita e da extrema direita, tentaram denunciar o que denominam de “violação dos direitos humanos” que estariam ocorrendo no Brasil. Esse movimento em terras européias estaria sendo denominado: “Brasil: a repressão de Lula ao Estado de Direito”.
Conforme dados da prestação de contas do deputado Marcos Pollon, somente em diárias, os gastos nesta viagem para Bruxelas teriam superado os R$ 10.000,00. Sem contar as despesas com as passagens aéreas.