Polícia Federal descobre planos de bolsonaristas para prender e assassinar o ministro Alexandre de Morais

Os representantes da extrema-direita e bolsonaristas envolvidos na tentativa de golpe que impediria a posse do presidente eleito Luis Inácio Lula da Silva, e nas ações do 8 de janeiro, planejavam chegar ao objetivo golpista principal, e em seguida, fazer a prisão e assassinar o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Morais. A Polícia Federal descobriu o plano dos golpistas ligados ao então presidente Jair Bolsonaro, que havia sido derrotado nas eleições presidenciais.

A informação sobre a descoberta do plano por parte da Polícia Federal foi noticiada pela Rede Globo. Na reportagem, o ministro do STF, Alexandre de Morais disse que havia três ações planejadas a serem postas em prática tão logo ele fosse preso pelos golpistas. E esses planos eram: o primeiro plano seria o de que agentes das forças especiais, num domingo, viriam de Goiânia em um grupo de 100, para prender Alexandre de Morais e o levariam de volta para Goiânia onde ele seria preso; o segundo plano, dentro de uma mesma vertente, seria o de prender o ministro do STF e no caminho de volta para Goiânia ele seria morto e em seguida se livrariam do corpo; e o terceiro plano, este daqueles bolsonaristas mais radicais e exaltados, seria o de prender o ministro e o enforcar na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

O ministro do STF em sua fala na entrevista, salientou o nível de agressividade e ódio dessas pessoas, “que não sabem diferenciar a pessoa física, da instituição e do cargo que ela ocupa. Então, realmente houve o planejamento dessa ação, inclusive com a participação da Abin, a agência de inteligência do Governo federal, que monitorava naquele período os meus passos”, complementou Alexandre de Morais.

 

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