Após um ataque surpresa do Hamas (grupo extremista islâmico pró-Palestina), neste sábado (7), sobre regiões de Israel, especialmente Jerusalém, o exército israelense revidou e o conflito tomou proporção de guerra.
A ofensiva lançada no sábado por terra, mar e ar pelo Hamas, que governa Gaza, e os bombardeios lançados em resposta por Israel, deixaram um saldo de mortos, até a noite de domingo, de mais de mil e cem pessoas – 700 em Israel, mais de 413 em Gaza e 7 na Cisjordânia, incluindo crianças. Há também centenas de civis capturados como reféns. O Ministério da Saúde do enclave palestino apontou mais de 2.300 feridos.
O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, pediu aos israelenses que se protegessem nos bunkers mais próximos porque a guerra será “longa e difícil”. O exército também anunciou que está removendo os habitantes das áreas próximas da Faixa de Gaza.
Em área onde acontecia o festival de música eletrônica “Universo Paralello”, uma rave criada por brasileiros para milhares de jovens, foram encontrados 260 corpos após ataques do Hamas. Três brasileiros estão desaparecidos, segundo o Itamaraty. A Força Aérea Brasileira (FAB) anunciou o início de uma operação de repatriação de cerca de 600 brasileiros que estão na área de conflito em Israel e na Palestina. “O Brasil não poupará esforços para evitar escalada do conflito em Israel”, disse o presidente Lula, que também está à frente da presidência do Conselho de Segurança da ONU.
Israel deve entrar na Faixa de Gaza por terra. O que acirra mais a guerra.