No Rio, governador mostra para empresários, porque MS é tão competitivo

Mato Grosso do Sul e suas potencialidades foram apresentados ao Brasil e a investidores internacionais, no Fórum Empresarial Lide, que terminou nesta sexta (30), no Rio de Janeiro. As boas realidades econômicas e de oportunidades e o trabalho que tornou o Estado atrativo para negócios e competitivo em cenários acirrados, nacional e mundial, protagonizaram as conversas do governador Eduardo Riedel no evento.

Ao todo, foram realizados cinco painéis que apresentaram panoramas diversos no evento. No terceiro deles, na quinta-feira (29), Eduardo Riedel foi um dos palestrantes da temática “A nova realidade do agro brasileiro”, ao lado de empresários do setor e dos governadores de Goiás (Ronaldo Caiado), Mato Grosso (Mauro Mendes) e Acre (Gladson Cameli).

“Tivemos a oportunidade de mostrar nossas potencialidades e assim atrair novas empresas, novos investimentos para o Estado. Foi um momento para mostrar um pouco para a sociedade empresarial brasileira o porquê estamos sendo tão competitivos. Conseguimos entrar em discussões importantes nas várias áreas que definem essa competitividade”, frisa Riedel.

O governador usa como exemplo o setor energético, um dos temas debatidos na manhã desta sexta-feira. “Mato Grosso do Sul tem sua matriz energética praticamente toda, 96%, renovável. A biomassa tem liderado essas ações”, destaca ao falar sobre as matrizes usadas no Estado – entre elas ainda há a hídrica e mais recentemente a fotovoltáica (solar).

É muito bom trazer o nome de Mato Grosso do Sul para um ambiente de investimento. A gente espera trazer excelentes resultados para a nossa gente, pois afinal de contas, eu sempre falo, temos que gerar oportunidades, empregos, renda para as pessoas de Mato Grosso do Sul. E eu farei isso de maneira incansável”, conclui Eduardo Riedel na saída do Fórum Lide.

Desafios do agro

Os principais desafios do agronegócio foram abordados por Riedel em sua fala no Lide. Ele destacou ali a necessidade de aproximar o setor do debate ambiental, adotando ele no cotidiano da produção. A ideia é mostrar que práticas já consolidadas no campo contribuem com uma economia sustentável, preservando biodiversidade e balanceando carbono.

“Por isso não tivemos nenhum receito de lançar na última COP um Mato Grosso do Sul que vai neutralizar todas suas emissões de carbono até 2030. Isso está previsto em nosso inventário, está previsto isso no nosso plano de crescimento”, disse o governador.

Outros desafios estão no setor da infraestrutura e de logística, essenciais para propiciar o devido crescimento para o Estado, a partir de uma produção com maior competitividade viabilizada por um escoamento mais rápido e barato.

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