Os vereadores de Campo Grande receberam, na terça-feira (18), a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, para debaterem projetos em prol da Capital e os impactos da Rota Bioceânica.
Na oportunidade, a ministra defendeu o protagonismo dos vereadores, inclusive com emendas individuais, com recurso federal via bancada federal, a serem apresentadas ao Executivo. “Estando dentro do orçamento, é meu dever, até como sul-mato-grossense, poder liberar esses recursos. Então, eu acho que o papel da Câmara é um papel que tem que ser mais proativo mesmo. Os vereadores e vereadoras querem estar mais próximos do orçamento federal, porque sabem que é em Brasília onde está o dinheiro e a forma como esse dinheiro pode chegar mais rapidamente na vida das pessoas”, pontuou Simone.
O vereador Jean Ferreira foi um dos vereadores que participou do encontro, assim como Dr. Vitor Rocha, Fábio Rocha, Flávio Cabo Almi, Junior Coringa, Landmark, Leinha, Luiza Ribeiro, Maicon Nogueira, Neto Santos, Professor Juari, Ronilço Guerreiro, Silvio Pitu, Veterinário Francisco, Wilson Lands.
Sobre a Rota Bioceânica, a ministra tomou conhecimento da comissão criada para tratar de pautas sobre a Rota Bioceânica e que será renovada para que o Parlamento Municipal desenvolva projetos que preparem a cidade aos impactos que serão gerados na vida do campo-grandense.
A ministra explicou que os 79 municípios do estado serão impactados, mas a Capital ainda mais, porque será o centro dos negócios, onde empresários, investidores chineses, argentinos, paraguaios, bolivianos, colombianos e do Brasil todo vão se encontrar para negociar os produtos.
“Aqui nós temos que falar em mais hotelaria, em mais restaurantes, bares, posto de saúde, que vão gastar com mobilidade, táxi, e, consequentemente, no comércio, com alimentação. Assim, o atacado vende, o varejo vende. A gente não tem noção ainda. Isso aí significa emprego na veia. As universidades já estão montando um centro de governança para ver quais são os cursos novos que se precisa oferecer para esses jovens que estão no Ensino Médio. É curso técnico, são novas línguas, qualificação para as nossas mulheres, para que sejam empreendedoras individuais, desde culinária até manicure, até salão de beleza, entre outras tantas coisas”, explicou a ministra do Planejamento, a sul-mato-grossense Simone Tebet.