Após um acordo de admissão de culpa, juíza americana diz que o jornalista ativista digital, Julian Assange, 52 anos, é um “homem livre”. Foi uma longa saga jurídica e midiática, em que se envolveu o Assange, fundador do site WikiLeaks. Processado por ter acessado e publicado centenas de milhares de documentos confidenciais norte-americanos, o australiano estava preso há 14 anos.
“Com este julgamento, parece que você poderá sair desta sala de audiência como um homem livre”, declarou a juíza Ramona V. Manglona após o ativista ter se declarado culpado no tribunal federal de Saipan, nas Ilhas Marianas do Norte, um território dos EUA no Pacífico.
Assange viajou de Londres para o tribunal de Saipan, nas Ilhas Marianas do Norte, onde declarou “Sou culpado da informação”. Em seguida, brincou com o juiz dizendo que sua satisfação com o acordo ‘depende do resultado da audiência’. O WikiLeaks anunciou em sua página na internet que, após os trâmites judiciais, Assange volta para Canberra, capital da Austrália, seu país natal.
Assim como jornalistas e ativistas de direitos humanos ao redor do planeta, a porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Direito Humanos, Elizabeth Throssel, celebrou a libertação de Assange: “Foram avanços significativos para uma solução definitiva do caso”.