Começa neste dia 1 e se estende até 5 de novembro, em Corumbá (MS), a segunda edição do Anzol Rosa, o maior evento de pesca esportiva da América do Sul, que vai reunir 620 mulheres. A participação é de 100% do público feminino. Lançado em feiras nacionais, como o Pesca e Companhia Trade Show, em março deste ano, a iniciativa da empresária de turismo de Corumbá, Joice Santana Marques, marca, em grande estilo, o encerramento da temporada de pesca de 2024. O Anzol Rosa cotará com a participação de 20 barcos-hotéis.
Conforme destaca a empresária Joice, “é o poder da mulher na pesca esportiva. A gente fez a primeira edição com 502 mulheres (em 2022) e estamos quebrando o recorde novamente do Guinness Book (livro dos recordes) com o maior número de mulheres praticando pesca esportiva juntas”. Entusiasta com a proposta, Joice completa: “O Pantanal tem uma estrutura incrível para atender as mulheres, as famílias, para pescar na nossa região com toda segurança”.
A maioria das pescadoras é de Mato Grosso do Sul, Minas, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Mas também há mulheres de outros países, como Paraguai e Argentina. Segundo Joice Santana, a pesca esportiva tem crescido fortemente entre as mulheres e o evento Anzol Rosa “é uma virada de chave” em um esporte que era, até pouco tempo, quase que exclusividade dos homens. “A mulher descobriu que a pesca é para todos, invadiram sim a modalidade e estão aquecendo o mercado”, disse.
A virada de chave
Segundo dados da Acert – Associação Corumbaense de Empresas Regionais de Turismo, até a década de 1990 mais de 95% dos praticantes da pesca esportiva que vinham ao Pantanal eram homens. Hoje, a presença das mulheres chega a 30% dos mais de 30 mil turistas que vêm a Corumbá – um dos maiores polos desse segmento no Brasil –, anualmente, em busca de emoções e dos grandes troféus nos rios do bioma, praticando o pesque e solte.
“O Anzol Rosa visa também revisitar a cidade de Corumbá como centro de pesca esportiva do país. Contamos com a maior estrutura de barcos e serviços para atender a esse público”, explica a empresária. Ela adiantou que as pescadoras começaram a chegar no final de outubro na cidade e estão tendo uma recepção especial. Os barcos-hotéis vão subir o Rio Paraguai até a região da Serra do Amolar, respeitando as restrições de navegação devido à seca no Pantanal.
