A construção de uma nova ponte entre Brasil e Paraguai, que será construída na cidade de Vallemi, no Paraguai, próximo a Porto Murtinho, é o ponto de destaque da conversa do governador Eduardo Riedel com o embaixador do Paraguai, Juan Angel Delgadillo. O encontro aconteceu nesta quinta-feira (20) em Campo Grande.
O Governo do Paraguai vai construir a ponte, segundo informou o embaixador paraguaio, mas salientou que precisam da autorização do governo brasileiro para concretizar o empreendimento. Na reunião foi pedido o apoio do governador para que os trâmites legais sejam agilizados. Riedel também reafirmou o compromisso de pavimentar rodovia estadual que dará acesso a ponte, para facilitar esta integração.
“Esta nova ponte daria a conexão de todo norte do Paraguai à Rota Bioceânica, sendo uma nova estrutura entre Brasil e Paraguai, estando à esquerda de Porto Murtinho. O Paraguai já assumiu o compromisso de construir a obra. Já o Governo do Estado vai promover a pavimentação de rodovia estadual até a nova ponte, conectando-a à rodovia BR-267. Assim teremos mais um acesso de integração com o Paraguai”, afirmou o secretário Jaime Verruck, da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação.
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O embaixador ponderou que esta nova estrutura terá uma dimensão menor, em relação a ponte binacional que está em construção entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta. “Viemos falar de várias obras em conjunto, entre elas esta outra ponte que estamos trabalhando, que também vai fazer a conexão em Porto Murtinho, com dimensão menor, mas o impacto para atender a população será muito alto”.
Outro assunto discutido foi o setor alfandegário dos dois países, que será peça importante para viabilizar o corredor bioceânico e trazer todos os benefícios positivos deste novo trajeto.
Riedel adiantou que as alfandegas de Ponta Porã e Mundo Novo vão receber a devida modernização, tanto que em Ponta Porã o Governo do Estado adquiriu uma área e a Receita Federal vai fazer a licitação para implantar novo porto seco. “Vamos tirar do centro da cidade aqueles caminhões e passar para o porto seco, assim temos uma solução adequada”, afirmou Verruck.