A Justiça da Argentina confirmou a condenação da ex-presidente, Cristina Kirchner, a seis anos de prisão pela acusação de fraude estatal e favorecimento de amigos em concessões de mais de 50 obras rodoviárias. Além da pena de privação de liberdade, Cristina ficará definitivamente inelegível e proibida de exercer cargo público. Ainda cabe recurso da decisão.
Cristina foi presidente da Argentina entre 2007 e 2015 e vice-presidente de 2019 a 2023. Os crimes atribuídos a ela teriam ocorrido durante o governo de seu marido já falecido, Néstor Kirchner (2003-2007), e na sua gestão. A ex-presidente afirmou em várias ocasiões ser alvo de assédio judicial e político e que tudo não passa de um “show” cujo “objetivo real” é desqualificá-la para ocupar cargos públicos. Ela também denunciou a falta de imparcialidade dos juízes que a condenaram e destacou os vínculos dos magistrados com o ex-presidente argentino Mauricio Macri (2015-2019).