Frente Parlamentar em Defesa do Pantanal é criada na Câmara dos Deputados

Uma Frente Parlamentar para tratar da proteção e desenvolvimento sustentável do Pantanal e da população pantaneira foi lançada na Câmara dos Deputados, em Brasília. O objetivo é produzir legislação específica para a proteção do bioma. Se pretende, também, que sejam traçadas estratégias a partir do pensamento da gente pantaneira, das autoridades governamentais e do parlamento; e promovidos debates e audiências públicas com vistas a uma integração das comunidades com o Governo e o Parlamento.

No lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Pantanal foi eleita a presidência, que ficará com a deputada federal sul-mato-grossense Camila Jara, do PT/MS. De Mato Grosso do Sul também participam o deputado Vander Loubet do PT/MS, que ficará na coordenação e o deputado Dagoberto Nogueira, que assume a vice-presidência.

O diretor-presidente do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) André Borges, também participou do lançamento da Frente e enfatizou: “A Frente Parlamentar é um espaço em que a sociedade e o poder público, vão apresentar suas ações, suas demandas, em relação a esse bioma, que é extremamente importante. Nós temos que trabalhar, como diz a legislação sobre o Pantanal hoje, o uso sustentável daquele ecossistema. Temos que pensar em políticas públicas de conservação da natureza, de preservação, aliado às pessoas que estão ali”.

Borges lembrou que o conceito de sustentabilidade é um tripé. “É a parte ambiental, social e econômica.  Por isso o Governo do Estado vai subsidiar com todas a informações disponíveis o trabalho da frente, pois entendemos que é um espaço importante para discutirmos ações que vão atender o conjunto do bioma pantanal, não só o Mato Grosso do Sul”, acrescentou.

O Pantanal

Maior planície inundável do mundo, o bioma Pantanal é considerado patrimônio natural da humanidade. Ao longo dos seus mais de 250 mil quilômetros quadrados de extensão, abriga cerca de 212 espécies de mamíferos, 269 de peixes, 98 de répteis, 650 de aves e 1800 de plantas. É uma verdadeira reserva da biosfera.
Além disso, oito rios formam a bacia hidrográfica do Alto Paraguai e são fundamentais para a locomoção, atividade econômica e sobrevivência das comunidades indígenas e ribeirinhas da região.

 

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