A Polícia Federal colhe, nesta quinta-feira 31, o depoimento de oito envolvidos no esquema ilegal de vendas de joias presenteadas ao Brasil durante os últimos quatro anos. Os depoimentos serão simultâneos em uma tentativa de evitar combinação de versões entre os depoentes – o casal Jair e Michelle Bolsonaro, o advogado da família Frederick Wassef e o ex-ajudante de ordens, o tenente coronel Mauro Cid.
Bolsonaro deve estender sua agenda na sede da Polícia Federal para um depoimento em outra suspeita: a troca de mensagens de cunho golpista com empresários. A indicação, admitida por Bolsonaro, é de que partiu dele a ordem para o disparo em massa de fake news sobre as urnas e ataques aos ministros da Suprema Corte. Ele seria a principal fonte dos empresários que tramaram uma ruptura.
As investigações contra o ex-presidente são ao menos três: o desvio de presentes oficiais recebidos pelo Estado; a incitação aos atos golpistas de 8 de Janeiro; e a fraude em cartões de vacinação contra a Covid-19.