A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) debateu, em reunião com a Frente Parlamentar do Biodiesel, as pautas prioritárias para o fomento do setor do biodiesel, como a previsibilidade à indústria de biodiesel, independência energética brasileira e geração de emprego e renda.
“O biodiesel não é apenas uma fonte de energia limpa, é o combustível para impulsionar o desenvolvimento sustentável, ao mesmo tempo que desempenha um papel crucial na descarbonização da matriz energética, promove a segurança alimentar e cria oportunidades de emprego, fortalecendo os laços sociais”, disse o presidente da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Confederação, Ricardo Arioli.
Segundo ele, a produção de biodiesel não apenas diminui nossa dependência de combustíveis fósseis estrangeiros, mas também influencia diretamente a oferta de farelo de soja no mercado doméstico. Este subproduto desempenha um papel essencial na composição de rações, desempenhando uma função fundamental nos custos de produção de proteínas animais, como suínos, peixes, frangos e ovos.
Na avaliação do presidente da Frente, Deputado Federal Alceu Moreira, o setor precisa de um Plano Decenal para estimular a expansão do biodiesel no Brasil. “Com essa proposta, vamos garantir segurança jurídica e previsibilidade ao setor, elevar a capacidade de produção das plantas industriais e consolidar a agenda sustentável do Brasil”.
O biodiesel tem potencial para compor uma ampla política pública de geração de benefícios econômicos, sociais e ambientais aos brasileiros.
