Partidos de Rose e Rafael Tavares votam em maioria para soltar mandante de assassinato

A grande maioria dos deputados do União Brasil, partido da pré-candidata à Prefeitura de Campo Grande, Rose Modesto, votou na última quarta-feira (10) no plenário da Câmara Federal, pela libertação da cadeia do deputado Chiquinho Brazão, do Rio de Janeiro, sem partido. Ele é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de estar muito envolvido com a milícia e organizações criminosas do Rio de Janeiro. Foram 22 votos a favor da soltura do deputado e apenas 16 votos contra o relaxamento da prisão. O parlamentar vai ser julgado na Comissão de Ética da Câmara, podendo perder o mandato de deputado federal.

Chiquinho Brazão foi preso no dia 24 de março por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

PL de Rafael Tavares

Por outro lado, no partido do ex-deputado estadual Rafael Tavares, também pré-candidato à Prefeitura de Campo Grande, representando o bolsonarismo, foram 71 votos a favor da soltura do deputado Brazão, contra apenas 7 votos contra.

A plataforma de notícias Expressnews procurou na quinta e sexta feira o deputado cassado Rafael Tavares, para saber dele se concordava ou não com os votos de seus companheiros de partido, o deputado federal Rodolfo Nogueira, e o presidente regional do PL deputado federal Marcos Pollon favoráveis a libertação do acusado pelo extermínio da vereadora Marielle Franco.

Depois de ligações telefônicas não atendidas, mensagens e áudios pelo whatzap, não foi possível obter uma resposta do pré-candidato do PL à Prefeitura de Campo Grande. Ele preferiu não opinar, não se manifestar sobre os votos favoráveis dos dois representantes do seu partido.

Maurício Hugo

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