A megaestrada, batizada como Rota de Integração Latino-Americana, ou Bi-Oceânica, e que vai ligar o Brasil ao Chile e, consequentemente, a América do Sul aos países asiáticos via Pacífico, deve impulsionar, em breve, a economia de Mato Grosso do Sul em, pelo menos, R$ 1,4 bilhão, o que corresponde a US$ 300 milhões em cotação atual, segundo previsão do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Mato Grosso do Sul. A Ásia, especialmente a região leste – China, Japão, Coréia do Sul, Taiwan, Hong Kong, Cingapura, Indonésia, Malásia, Filipinas e Tailândia, asiático é um dos mais cobiçados mercados do resto do mundo.
Dia 24 de novembro, uma terceira expedição parte de Porto Murtinho, para inspecionar as obras da estrada para avaliar a capacidade de escoamento de cargas, questões aduaneiras no corredor e toda a infraestrutura local já implantada. O grupo – pesquisadores, técnicos, empresários e produtores do agronegócio, parlamentares e outras autoridades, vai passar pelos portos de Iquique e Antofagasta, no Chile, passando no caminho por Paraguai e Argentina.
Além dos robustos rendimentos financeiros e tributários regionais, que trará o escoamento e comércio de produtos brasileiros para a Ásia, outras fontes de geração de renda e postos de emprego estão presentes nesse investimento: postos de combustíveis, rede hoteleira, infraestrutura para turismo de negócios.
Sem dúvida, essa nova rota comercial vai tornar o Centro-Oeste, especialmente o estado de Mato grosso do Sul, uma região extremamente competitivo em relação a outros portos de exportação brasileiros do sul e sudeste.