Esporotricose – casos de doença que afeta gatos e humanos crescem em Campo Grande e outras cidades do país.

Órgãos de Saúde estão atentos a um possível surto de esporotricose em algumas cidades do país. A doença, que ocorre especialmente em gatos, também afeta os humanos. Canoas, no Rio Grande do Sul, e Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, têm registrado a doença com mais frequência entre a população.

O fungo, conhecido cientificamente por Sporothrix, está presente no solo e na casca de árvores, e a contaminação se dá pelo contato com esse ambiente. Pessoas que lidam com jardinagem e manutenção de parques públicos, se não usarem luvas de proteção, podem se infectar. Gatos que vivem soltos estão mais suscetíveis a contrair a esporotricose pelo contato com outros felinos. A melhor forma de prevenção é a castração, mas também é fundamental mantê-los dentro de casa.

Alguns dos principais sintomas da esporotricose são: aparecimento de feridas de difícil cicatrização na face, orelhas e patas; lesões e secreções na pele, apatia, dificuldades para respirar e a perda localizada de pelos. Se o animal contraiu a doença, é necessário levá-lo a um médico veterinário para logo confirmar o diagnóstico. Neste caso, deve-se isolar o animal de outros, fazer o tratamento diário correto e se proteger sempre que fizer contato, com o uso de luvas e mangas compridas.

No Sul, desde agosto, já há registros de 26 casos de felinos doentes. Lá, o poder público está realizando reuniões e promovendo ações de conscientização com médicos e veterinários para a correta notificação dos casos.

Caso o gato venha a óbito pela doença, o animal não deve ser enterrado, para que não haja o risco de contaminar o solo. Neste caso, o corpo deve ser entregue à devido órgão público de saúde local, que fará a destinação correta.

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