Petróleo será responsável por contribuição de R$ 3,96 trilhões para o crescimento do PIB do Brasil até 2032

Um estudo divulgado pelo BNDES revela que o setor de petróleo e gás terá um impacto significativo no PIB nacional, prevendo uma contribuição de R$ 3,96 trilhões até 2032. Essa indústria também será responsável pela criação de empregos, gerando uma receita total de salários de R$ 792 bilhões no mesmo período.

Além disso, a arrecadação de impostos provenientes desse setor está estimada em R$ 487 bilhões, sem contar as participações governamentais. Esses números impressionantes indicam o potencial extraordinário desse setor para impulsionar a economia brasileira.

O estudo, intitulado “A transição energética e o setor de petróleo e gás brasileiro”, tem o objetivo de incentivar a discussão sobre como esse setor pode contribuir para a transição para formas de energia mais competitivas e ambientalmente sustentáveis.

Esses resultados promissores sustentam a importância contínua do desenvolvimento do setor de petróleo e gás no Brasil, que tem sido impulsionado por fatores como o aumento do preço do barril de petróleo e a demanda internacional por esses recursos. Com um planejamento estratégico e investimentos adequados, podemos aproveitar ao máximo o potencial desse setor, garantindo benefícios econômicos e sociais duradouros para o país.

A visão atual do governo é que a receita proveniente do petróleo desempenhará um papel fundamental na transição energética. De acordo com um estudo, a Noruega utiliza os recursos acumulados com o petróleo para se posicionar como um dos países que mais investem na agenda de combate ao aquecimento global.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, também já destacou que a renda proveniente do petróleo pode ser um diferencial para acelerar a transição energética no país.

Esse cenário é reforçado pelos altos preços do barril de petróleo e do dólar, que levaram o Brasil a bater recordes na distribuição de royalties e participação especial, destinando bilhões de reais para estados, municípios e a União.

No contexto do pré-sal, o regime de partilha de produção registrou uma produção de petróleo quatro vezes maior que no ano anterior. Isso significa que, em 2022, cerca de 98 milhões de barris foram destinados à União nesse regime.

A Transição Energética

A transição energética é um tema cada vez mais relevante, e a entrada em solo brasileiro do Energy Observer, o primeiro barco movido a hidrogênio do mundo, reforça a importância desse processo. O uso de fontes alternativas de energia é essencial para a redução das emissões de gases do efeito estufa e para a construção de um futuro mais sustentável.

Um recente relatório da Agência Internacional de Energia (IEA) revelou que o mundo está se encaminhando para atingir o pico de todos os combustíveis fósseis antes de 2030. Além disso, as energias renováveis estão ganhando cada vez mais espaço, podendo representar cerca de 50% do mix global de eletricidade, em comparação com os atuais 30%.

É importante destacar que esse cenário ocorre em um momento próximo da realização da COP28, onde serão ampliadas as discussões sobre o futuro dos combustíveis fósseis. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem uma participação significativa nesses diálogos, levando em conta a necessidade de transição energética.

É válido ressaltar também os impactos econômicos dessa transição. Com o aumento do preço do barril de petróleo e do dólar, o Brasil atingiu recordes na distribuição de royalties e participação especial, destinando bilhões para estados, municípios e a União.

No setor do petróleo, empresas multinacionais, como a Wood, estão abrindo processos seletivos para áreas como elétrica, tubulação, construção, estrutura, engenharia e operações. Essa demanda evidencia a importância de preparar profissionais para atuarem na transição energética.

Além disso, a Pré-Sal Petróleo (PPSA) registrou uma produção de petróleo nos contratos de regime de partilha de produção quatro vezes maior do que no ano anterior em 2022. Cerca de 98 milhões de barris foram destinados à União nesse regime.

(Com informações do Click Petróleo e Gás -CPG)

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