Indicado duas vezes pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, o procurador Augusto Aras entrou no comando da Procuradoria Geral da República em 2019 e deixou o cargo na terça-feira (26). Durante período de dois mandatos, o ex-procurador foi acusado de não adotar diversas providências contra Bolsonaro, principalmente durante a pandemia da covid-19. Durante seu último discurso no Supremo Tribunal Federal, Aras rebateu as críticas e afirmou que investigações criminais avançaram “sem espetáculos midiáticos” durante sua gestão.
A cúpula da PGR passou a ser composta por duas mulheres. Com a saída de Aras, o comando do órgão será exercido, interinamente, pela subprocuradora Elizeta de Paiva Ramos e a vice Ana Borges Coelho do Santos. A gestão interina ocorrerá até o fim do processo de nomeação do novo procurador-geral, a ser indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Não há prazo para a indicação.