Programa Leitão Vida paga mais incentivos e produção ganha em sustentabilidade

Por meio do programa estadual Leitão Vida, o Governo de MS, através da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, pagou até o mês de agosto último mais de R$ 42,5 milhões em incentivos para suinocultores estaduais vinculados ao programa. Com 260 propriedades cadastradas, o objetivo do Leitão Vida é expandir a atividade de forma moderna, competitiva e sustentável, com todas as condições técnicas e sanitárias, para atender aos mercados mais exigentes. Neste ano de 2023, o volume de suínos abatidos já supera a marca de 1,5 milhão de unidades.

Do total de estabelecimentos inscritos são 25 unidades de produção de leitões desmamados (UPLD); 2 unidades de produção de leitões com creche (UPLC): 7 unidades de produção de leitões terminação (UPLT); 42 unidades de crechário (UC): e 184 unidades de terminação (UT). Destas propriedades, 140 estão em nível rural avançado; 94 no intermediário e 26 no básico.

Governador Eduardo Riedel e Jaime Verruck visitam instalações de cooperativa de suínos em Sidrolândia

O secretário explicou que a suinocultura estadual é destaque em produção e sustentabilidade, e por isso o Governo aprimorou o programa de incentivos que já existia no Estado. “Desde 2020 aprimoramos o programa e os números mostram resultados muito positivos. Nosso foco agora é na sustentabilidade e ainda mais tecnologia nas granjas, fazendo com que o produtor invista nas questões ambientais, sanitárias e econômicas. Somos já o Estado Multiproteína e ainda temos muito para expandir nos próximos anos”, sinalizou.

O objetivo do programa Leitão Vida é participar, efetivamente, do processo de capitalização do setor, premiando a eficiência e a eficácia do suinocultor, com incentivo financeiro, bem como produção de suínos para alimentação familiar e a gerar renda por meio da agroindústria. O Leitão também visa assegurar e manter a saúde do rebanho, inclusive o status sanitário de zona livre da Peste Suína Clássica, e a apoiar ações para a regularização das granjas suinícolas, para obtenção de licenciamento no órgão ambiental.

Atualmente, o programa é dividido em 5 modalidades, 3 níveis de processo produtivo com 22 critérios avaliados (sanitários, ambientais, trabalhistas, bem-estar) e 2 tipos de bonificação.

Produção em alta

Em termos de produção hoje a maior parte dos animais incentivados no Leitão estão nas UPLD (Unidade de produção de leitões desmamados), com 69.865 matrizes; nas Unidades de produção de leitões com creche (UPLC) são 13.100 matrizes e nas unidades de produção de leitões terminação (UPLT), o total é de 20.185 matrizes. Com isto até agora são 103.150 matrizes no Estado. “A meta é que cheguemos em 2026 com 150 mil matrizes, mas com o desenvolvimento do programa acreditamos que isso pode ocorrer ainda antes desta data”, concluiu Gouveia.

Para ajudar no incremento da atividade, o titular da Semadesc, secretário Jaime Verruck reforça que somente em recursos do FCO mais de R$ 425 milhões já foram contratados. “A atividade é uma prioridade na linha de financiamento, dando condições do Estado de cada vez mais chegar ao status de Estado Carbono Neutro”, concluiu.

 

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