Com R$ 323 bilhões, Petrobrás investe 17% do montante total do PAC

Numa quinada radical de 360 graus na política da estatal, a diretoria da Petrobras, gigante do setor energético, ruma em sentido totalmente contrário ao que foi feito nos últimos sete anos na empresa. Depois de um período de esvaziamento e venda de inúmeros ativos por valores até hoje muito questionados, a orientação e determinação agora é de investir, inicialmente, R$ 323 bilhões em projetos, dentro do novo PAC – Programa de Aceleração do Crescimento. A determinação do presidente da estatal, Jean Paul Prates é no sentido de uma dedicação da empresa de promover ações que visem o desenvolvimento do Brasil, com prioridade para impulsionar a infraestrutura nacional e da Petrobrás.

A estatal posiciona-se como peça central nesse projeto, que visa impulsionar setores-chave, abrindo caminho para um futuro mais sustentável e resiliente. Jean Paul Prates assegurou, na solenidade de lançamento do PAC, que, através do programa, o Brasil chegará plenamente ao potencial estatal em prol das aspirações da sociedade, harmonizando segmentos para desencadear o vigor do Brasil.

Além da contribuição da Petrobras como investidora, o Governo Federal, estatais e a iniciativa privada também se unem no projeto do novo PAC, por meio de parcerias público-privadas e concessões estratégicas. Conforme informou Prates a empresa irá impulsionar diversos projetos que abrangem desde a revitalização de campos e plataformas do pré-sal até a transformação de refinarias em biorrefinarias.

Plano estratégico

O Plano Estratégico 2023 – 2027 traçou as rotas que definem os projetos prioritários da Petrobras, delimitando assim o investimento do PAC que será destinado aos empreendimentos. Entre esses projetos, 47 foram cuidadosamente selecionados, com destaque para o fundo de descarbonização, enquanto outros aguardam maturidade, aguardando a luz verde do próximo PE 2024 – 2028. Dentre esses, o projeto de conclusão da indústria de fertilizantes, em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul. Extra-oficialmente se informou que essa retomada deve ter uma definição dos recursos, em novembro ou dezembro próximo, com início das obras em 2024.

Na carteira do PAC, 19 sistemas de exploração e produção se destacam, abrangendo as bacias de Campos e Santos, além de dois sistemas adicionais para as águas sergipanas. Além disso, sob o comando de Prates, a estatal está de olho nas novas fronteiras exploratórias, onde ela prevê nove poços na Margem Equatorial, no norte do país. Na infraestrutura de escoamento, projetos-chave, como o Programa Integrado Rota 3, permitirão o transporte eficiente do gás pré-sal da Bacia de Santos, juntamente com o gasoduto de SEAP I e II.

Os esforços no setor de refino estão centrados no aumento tanto na capacidade quanto na qualidade dos produtos.

A empresa comandada por Prates ainda está com um programa de construção de 25 navios planejado para estaleiros brasileiros nos próximos anos.

(Com informações da CPG- Click Petróleo e Gás)
Foto Geraldo Falcão/Agência Petrobrás

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