Governo de MS aponta ações e necessidades para viabilizar o Corredor Bioceânico

A atuação do Governo do Estado na execução da Rota Bioceânica e as oportunidades e ações de Mato Grosso do Sul, já em curso, para viabilização do corredor rodoviário bioceânico foram apresentados pelo secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência. Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck aos participantes da 7ª reunião do Subcomitê de Integração e Desenvolvimento Sul-Americano. Juntamente com o assessor, Lúcio Lagemann, ele realizou palestra sobre o andamento da Rota Bioceânica, representando o Estado no Subcomitê de Integração e Desenvolvimento Sul-Americano, no âmbito do Comitê Ministerial de Governança do Ministério do Planejamento e Orçamento.

De acordo com o secretário Jaime Verruck, no encontro ele abordou assuntos como o andamento da obra da ponte, a questão alfandegária, e os desafios que precisam ser transpostos para a execução da mega-estrada que vai ligar os oceanos Atlântico ao Pacifico.

“O grupo está discutindo todas as rotas bioceânicas e avaliando quais são os riscos, os potenciais, e a fase em que se encontram essas obras. Então, participamos do evento, mostrando toda a importância da Rota Bioceânica para essa nova geopolítica da América do Sul e principalmente os andamentos, tanto da obra da rodovia, como a ponte, que já está 24% concluída”, salientou.

Ele ressaltou que, no encontro apontou ainda a necessidade que o Estado tem na urgência do lançamento da obra do acesso à ponte pelo governo federal. “Nossas preocupações com relação ao lançamento de licitação de acesso a ponte foram destacadas assim como a questão alfandegária. Defendemos a criação dos centros integrados de alfândega, no âmbito do Brasil e também dos outros países, e a continuidade de todas as obras, mostrando o quanto que isso pode trazer de impacto na economia sul-mato-grossense e, obviamente com os grandes desafios que nós temos”, acrescentou.

Megaobra

O Corredor Bioceânico, que inclui uma ponte internacional, estradas e alfândegas, segundo estudos da Empresa de planejamento e logística (EPL) pode encurtar em mais de 9,7 mil quilômetros de rota marítima a distância nas exportações brasileiras para a Ásia. Só para citar o impacto na movimentação de produtos, para o Mato Grosso do Sul, que produz quatro vezes mais grãos que todo o Paraguai, o corredor significará uma redução de 25% a 30% em seus custos na hora de escoar sua produção.

Em escala mais ampla, hoje, os produtos destinados à Ásia devem subir pelo Canal do Panamá ou descer pelo Estreito de Magalhães, o que gera duas semanas de viagem, enquanto com o novo circuito – que tem o Chaco paraguaio como eixo central – diminui consideravelmente, por isso é comparado com o Canal do Panamá terrestre. Em uma viagem para a China, por exemplo, pode reduzir em 23% o tempo, cerca de 12 dias a menos.

Ascom – Semadesc

Compartilhe essa notícia

Facebook
Twitter
WhatsApp

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *