Mato Grosso do Sul recebe Caravana do Governo Federal para construir Plano Juventude Negra Viva

O Encontro realizado pelo Ministério da Promoção da Igualdade Racial, em parceria com a Subsecretaria de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial, aconteceu em Campo Grande com o objetivo de promover a participação social de jovens negros e negras, e de organizações da sociedade civil relacionadas à pauta de juventude e igualdade racial, na elaboração do Plano Juventude Negra.

Questões como saúde da população negra em MS; educação e cultura; quilombos; direitos da população negra LGBTQIA+, estão no centro dos debates. Para responder a estes questionamentos e traçar um plano para a juventude negra que a caravana participativa do Governo Federal chegou a Mato Grosso do Sul.
Representantes dos movimentos negros e das coordenadorias de Políticas Públicas para Igualdade Racial do Estado terão total abertura para dialogar com o Governo Federal sobre cidadania.

O coordenador de Monitoramento e Projeto do Ministério da Igualdade Racial, Adriano Fiuza explica que o Plano Nacional Juventude Negra Viva está sendo construído através de escutas ativas. “As caravanas são o processo de participação. Tudo o que temos enquanto política pública, a gente escuta o povo, a diversidade. O que a gente quer aqui é ouvir vocês e saber qual é a realidade da juventude negra sul-mato-grossense”, enfatiza Fiuza.

Subsecretária de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial, Vânia Lúcia Baptista Duarte explica que o papel durante estes dois dias de evento é discutir a inclusão da população negra na sociedade brasileira. “Por que o 13 de Maio [data da Abolição da Escravatura] não representou nós estarmos incluídos na sociedade com direito e igualdade. Hoje estamos aqui para discutir um plano nacional da juventude negra viva, porque muitos dos nossos, infelizmente, estão morrendo. Ao mesmo tempo, nós também temos a nossa força, a nossa beleza. Somos resistência”, ressaltou Vânia.

Secretária-adjunta de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania, Viviane Luiza frisou que a cidadania envolve o jovem negro, indígena, LGBTQIA+, com deficiência. “Estamos aqui para ouvir, vocês que são os agentes e protagonistas. A escuta com a juventude negra viva é realmente o primeiro exercício de cidadania. Nós juntos precisamos dar as mãos e quebrar a branquitude colonialista que nós temos neste País”.

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