Agricultoras familiares de quatro agroindústrias de panificados de Sidrolândia receberam manuais de boas práticas de fabricação (MBPF) elaborados pelas servidoras Maria Tainara Carneiro e Maria Clara Domingos dos Santos Meurer, da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), vinculada à Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).
A primeira etapa das entregas dos manuais ocorreu no dia 27 de abril em duas agroindústrias da agricultura familiar: Produtos da Dita, da produtora Benedita Fátima Pedroso Verão, e Pão Caseiro Rural, da produtora Marlene Felicíssimo Soares de Oliveira. No dia 26 de maio outras duas agroindústrias foram contempladas: JR Panificadora, da produtora Maria Joana Riquelme e na Panificadora Tomm, da produtora Maria Albuquerque Silva Tomm.
O material foi elaborado pela nutricionista do setor de Agroindústria da Agraer, Maria Tainara Carneiro, com ajuda da assistente social Maria Clara Domingos dos Santos Meurer, uma das responsáveis pelas agroindústrias do escritório local da Agraer em Sidrolândia. “O Manual de Boas Práticas tem o objetivo de orientar os agricultores familiares nos processos produtivos e correlacionados, descrevendo os procedimentos adotados, visando as boas práticas de produção, qualidade e segurança alimentar de seus produtos de panificação produzidos e comercializados”, destacou a nutricionista Maria Tainara.
De acordo com as servidoras da Agraer, os manuais foram elaborados conforme as Resoluções da Anvisa RDC nº 216 de 15 de setembro 2004, que abrange os procedimentos que devem ser adotados nos serviços de alimentação a fim de garantir as condições higiênico-sanitárias dos produtos e a RDC nº 275 de 21 de outubro de 2002, que dispõe do Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados.
Segundo a assistente social Maria Clara Meurer a adequação às normas e resoluções sanitárias qualifica profissionalmente as agricultoras na gestão de seus empreendimentos. “Boas Práticas são normas de procedimentos para atingir um determinado padrão de identidade e qualidade de um produto e ou um serviço na área de alimentos, cuja eficácia e efetividade é avaliada através de inspeção”, ressaltou a assistente social Maria Clara.
“A elaboração do material e a sua implantação nas agroindústrias são importantes para uma maior garantia de que o produto chegue ao consumidor com qualidade e segurança sanitária, visto que ambas produtoras entregam para clientes do assentamento, na área urbana e em escolas, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar”, concluiu a nutricionista da Agraer.
A qualificação do processamento realizado nas agroindústrias atendidas pela Agraer é uma preocupação constante do Setor de Agroindústria Rural da Agraer Central, que dá o suporte às agências regionais e locais que atendem diretamente as agroindústrias. Pelo planejamento institucional prevê-se que ao longo desse ano várias agroindústrias acompanhadas pela instituição tenham sua documentação atualizada.
Com informações da Comunicação da Agraer
