A segunda edição do relatório MoVing The Future, desenvolvido pela MV – multinacional brasileira especializada na transformação digital da saúde, traz os desafios, benefícios e o panorama da Jornada da Saúde, impulsionada pela transformação digital do setor.
A Jornada da Saúde se tornou uma temática cada vez mais utilizada na medicina, principalmente quando se trata de atendimento assistencial humanizado. O conceito engloba todo o trajeto de cuidado da saúde de um indivíduo por meio da tecnologia, passando por diversas etapas: acompanhamento diário e o primeiro sintoma (o antes); a entrada e o atendimento assistencial em uma instituição de saúde (o durante) e o tratamento (o depois), todas priorizando a qualidade e a vida de quem é atendido.
“A saúde digital impactou fortemente a jornada do paciente ao transformar a experiência da ida a um hospital. De forma disruptiva e com mais conectividade, a tecnologia melhorou a satisfação dos usuários e reduziu desperdícios operacionais”, afirma Emerson Zarour, diretor de Global Health da MV.
Atualmente, 89% dos estabelecimentos de saúde no Brasil possuem um sistema eletrônico para o registro das informações. O Centro-Oeste é a região com o maior percentual com 92% entre as instituições que adotaram tecnologias de assistência ao paciente. Em seguida, aparecem as regiões Sul e Sudeste, com 91% cada; o Nordeste, com 85%, e a região Norte, com 81%. Esses dados são do TIC Saúde 2022, e estão disponíveis junto com outras pesquisas, na segunda edição do MoVing The Future, relatório especial produzido pela MV.
No quesito agendamentos de consultas e visualização de exames por meio destas ferramentas virtuais, o Sudeste lidera com cerca de 38%, seguido pela região Sul, com 33%; Nordeste, com 32%; Centro-Oeste, com 27%, e o Norte, com 20%.
Essa edição do relatório avalia a maturidade das regiões para a jornada da saúde, mostrando como as instituições do Brasil estão em relação ao recebimento de novas tecnologias que otimizam a assistência ao paciente.
Embora todas as regiões superem 80% de digitalização, a virtualização e a praticidade de algumas etapas em consultas e exames ainda não são plenas na maioria das regiões brasileiras. O uso dessas tecnologias também exige dos profissionais de saúde capacitação para utilização de softwares e ferramentas, porém a adesão tem sido baixa. Nesse cenário, somente 30% dos médicos participaram de algum curso, treinamento ou capacitação em informática em saúde nos últimos 12 meses, sendo a maioria no Sul, que registrou 61%, seguido do Norte com 36%, Sudeste com 26%, Nordeste com 18% e Centro-Oeste com 16%.
Fonte: mv@inpresspni.com.br