Se o clima e o regime de chuvas ajudarem, Mato Grosso do Sul poderá ter super-safras de soja, milho, e cana de açúcar, seus principais produtos agrícolas. As três culturas tiveram aumento de área plantada na safra atual, em comparação com a safra 2023/2024. A previsão é de que o volume colhido também seja maior se as condições climáticas forem favoráveis. Na atualidade, com a interferência das mudanças climáticas, há sempre uma interrogação.
Os dados foram apresentados na Carta de Conjuntura Agropecuária de dezembro, elaborada pela Assessoria de Economia da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação.
O milho é a cultura que deve ter aumento mais expressivo na produção, saltando de 8,08 milhões de toneladas na safra passada para 11,946 milhões de toneladas na safra 2024/2025. Isso, mesmo não tendo variação significativa na área ocupada pela cultura, que passou de 2.136 milhões de hectares para 2.181 milhões/ha. Pode-se constatar que na safra passada, pelo total colhido, houve perdas causadas pelos problemas climáticos.
Já a produção da soja deve chegar em 13.977 milhões de toneladas com área de 4.501 milhões de hectares na safra 2024/2025. Na plantio passado a área ocupada com a soja foi de 4.214 milhões de hectares no Estado e o volume colhido totalizou 12.347 milhões de toneladas.
A terceira principal cultura agrícola de Mato Grosso do Sul, a cana-de-açúcar, também apresenta crescimento de área e estimativa de produção. Na safra 2023/2024 foram plantados 629,9 mil hectares da cultura no Estado e a produção chegou a 50.771 mil toneladas de cana. Para a safra atual, a área soma 675,1 mil hectares e a estimativa de produção é de 51.880 toneladas de cana. As usinas dividem esse volume colhido na produção de etanol e de açúcar, enquanto o bagaço é utilizado na geração de energia.