Pré-candidato a prefeito, Beto Pereira (PSDB), se reúne com empresários do Pólo Industrial, e promete revisar Programa de Desenvolvimento Industrial de Campo Grande

Numa clara demonstração de visão e experiência no trato das questões que envolvem o desenvolvimento econômico e social das comunidades, o deputado federal Beto Pereira, do PSDB, como pré-candidato à Prefeitura de Campo Grande, tem andado pelos mais diferentes núcleos populacionais e agentes de desenvolvimento da Capital do Estado.  Busca reunir de forma organizada e ampla, uma visão do que será necessário fazer para fazer com que Campo Grande volte a ser, urgentemente, a cidade pujante e vitoriosa em todos os seus aspectos.

Recentemente Beto Pereira se reuniu com empresários do Polo Industrial, um segmento fundamental para o município, e que tem sido tratado com descaso e desinteresse pelas atual e as últimas administrações. No seu contato com os industriais ele, antes de tudo, garantiu que vai revisar o Prodes, programa de desenvovimento industrial da Capital, com vistas a modernizar o programa, torná-lo novamente eficiente e ativo. “Campo Grande sempre foi uma cidade vocacionada para o setor industrial, mas de uns anos para cá o setor está lento e pouco ativo”.

Beto realizou uma visita ao Polo Industrial Oeste, no Núcleo Indubrasil, onde teve a oportunidade de dialogar com empresários e representantes das empresas instaladas na região. Com cerca de 4,6 mil empregos gerados, o Polo Oeste precisa voltar a ser um importante centro econômico para a Capital de Mato Grosso do Sul.

Beto Pereira pediu que os empresários falassem, contassem o que acreditam ser necessário para melhorar as condições de funcionamento do parque industrial. Foram vários depoimentos apontando problemas como a falta de infraestrutura básica, a insegurança jurídica e as dificuldades relacionadas à obtenção de licenças ambientais. E Beto constatou um realidade muito negativa: apenas 30% do Polo encontra-se ocupado, sendo que existem empresas aguardando há mais de cinco anos por licenças ambientais.

Os empresários se uniram e formaram uma associação para lidar com os desafios enfrentados, destacando especialmente a necessidade de medidas que garantam segurança jurídica aos investidores, como a revisão da legislação do Programa de Desenvolvimento Econômico e Social (Prodes) e a aprovação da cláusula de reversão apenas mediante aval da Câmara de Vereadores.

A ineficiência na resolução dessas questões têm levado muitos empresários a considerar investir em outras regiões, levando a perdas de oportunidades econômicas para Campo Grande.

Beto destacou alguns exemplos durante sua gestão na prefeitura de Terenos, cidade vizinha ao Polo Industrial, evidenciando as dificuldades de competir com Campo Grande para atrair empresas para o pequeno município. Atualmente, devido às políticas conduzidas pelo Governo do Estado – sob gestão administrada pelo PSDB – houve avanços significativos no processo de obtenção de licenças e na liberação para funcionamento das empresas. Mas principalmente para municípios do interior, não na Capital.

Segundo Beto, tais transformações levaram Mato Grosso do Sul a um crescimento de 30% nos últimos anos, o que consagrou o Estado como uma região de destaque, caracterizada por uma das maiores taxas de empregabilidade e um dos maiores investimentos per capita por habitantes.

“Campo Grande diminuiu o crescimento. É o interior do Estado que tem patrocinado o atual crescimento. Campo Grande é uma cidade com logística privilegiada, com a BR-262 e a BR-163, que cortam o país, mas atualmente não oferece um ambiente de negócios atrativo o suficiente para estimular investimentos ou atrair novas empresas”, declarou Beto.

Núcleo deixou de receber novas empresas

Para Beto, o Polo Industrial de Campo Grande perdeu seu poder de atração, mencionando que recentemente uma empresa farmacêutica mudou-se para Terenos, e a produção de álcool de milho para Sidrolândia, além das multinacionais do setor de celulose sendo instalados em Ribas do Rio Pardo e Inocência.

“Do jeito que está, com a legislação vigente, não tem prefeito ou prefeita que dê conta de resolver o problema que estão vivendo. Precisa-se mudar a visão e conceito de que o empreendedor necessita implorar ao município para poder trabalhar, mas sim o poder executivo precisa criar um ambiente de negócios para que mais investimentos sejam realizados’, defendeu Beto.

Beto se comprometeu em tornar o polo diferencial reconhecido e sustentável sendo o primeiro com selo verde. Ao fim da reunião, Beto visitou uma empresa de bebidas, conheceu a estrutura e acompanhou o procedimento da fabricação de refrigerante, energético e cerveja.

(Da Redação)
(Com informações da Assessoria de Imprensa)

 

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